segunda-feira, 17 de agosto de 2020

INTERNACIONAL CAMPEÃO DO BRASIL DE 1975

 

Foto: Blog 1909


Em 1975, o Campeonato Nacional de Clubes passou a se chamar Copa Brasil, com 42 clubes, 430 partidas, média de público de 15.984 (voltou a subir) por jogo, 972 gols marcados e a melhor média de gols por partida com 2,26. Na decisão, dia 14 de dezembro, no Beira-Rio, de novo o Cruzeiro e o Internacional, este pela primeira vez, após ficar em 5º, em 71, 3º em 72 e 4º em 73 e 74. E deu Inter de Manga e Falcão, de Flávio e Lula, de Marinho Peres e Figueroa, este o herói ao marcar o gol do título (1 a 0).

Como sempre, muito nervosismo no início, com inúmeros passes errados e com os jogadores caindo constantemente. Mesmo com a torcida contra, o Cruzeiro se impôs em campo, mas só ia bem até a intermediária, onde era parado pela defesa gaúcha. A melhor jogada do 1º tempo foi do Cruzeiro, aos 26 minutos.  Eduardo lançou e Palhinha chutou forte para uma defesa difícil de Manga. Pelo Inter, a destacar apenas um chute de Caçapava, aos 35, que assustou Raul.

No segundo tempo, o Cruzeiro quase marcou aos 20 segundos, com Palhinha. Aos 11, Valdomiro força passagem sobre Piazza e o juiz erra ao marcar falta, entre a área e a lateral, pela direita. Valdomiro cobra para a área, frente do gol, o uruguaio Figueroa dá uma forte cabeçada e coloca a bola à direita de Raul, sem defesa. No desespero, o Cruzeiro lançou-se todo ao ataque, mas quando conseguia furar a defesa inimiga esbarrava em Manga, que garantiu a vitória e o título, o primeiro para os gaúchos.

O Internacional jogou 30 vezes, com 19 vitórias, 8 empates e 3 derrotas, 51 gols a favor e 12 contra. Seu centroavante, Flávio, foi o artilheiro, com 16 gols.

                             O GOL DE FIGUEROA - Foto: Juan Carlos Gomes / Agencia RBS

INTERNACIONAL 1X0 CRUZEIRO, 14/12/1975, Beira-Rio.

Árbitro – Dulcídio Wanderley Boschillia (SP).

Renda – Cr$ 1.743.805,00; Público – 82.568 pagantes.

Gol – Figueroa 11 do 2º tempo.

Internacional – Manga; Valdir, Figueroa, Hermínio e Chico Fraga; Paulo César Carpegiani, Falcão e Caçapava; Valdomiro (Jair), Flávio e Lula. Técnico – Rubens Minelli.

Cruzeiro – Raul; Nelinho, Darci Menezes, Morias e Isidoro; Wilson Piazza, Zé Carlos e Eduardo; Roberto Batata (Eli Mendes), Palhinha e Joãozinho. Técnico – Zezé Moreira.


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