Foto: Blog Mauro Beting |
Por ter melhor campanha que o clube carioca, o Palmeiras só precisava do empate naquela tarde de 23 de dezembro, no Morumbi. E mesmo sem o seu centroavante César Lemos – foi suspenso por 7 meses após se envolver em uma briga pelo Campeonato Paulista -, o Palmeiras tomou conta do jogo, envolveu o adversário com toques de bola e lançamentos para os velozes pontas Edu e Nei e só não marcou graças às ótimas defesas de Cao.
Comandado pelo mestre Osvaldo Brandão, o Palmeiras, que já conquistara, invicto, o Paulistão 72, deu uma aula tática, “amarrou” o Botafogo e foi campeão com inteira justiça, apesar do ilusório 0 a 0 na final. Foram 30 jogos, com 16 vitórias, 10 empates e 4 derrotas, 46 gols a favor e 19 contra. A Academia de 72 era mesmo um timaço: em toda a temporada disputou 79 partidas e só perdeu 5.
Fonte: Folha do Esporte - 07/02/1992
PALMEIRAS 0X0 BOTAFOGO, 23/12/1972,
Morumbi. Árbitro – Agomar Martins (RS). Renda – Cr$ 649.445,00; Público –
52.287 pagantes. Palmeiras – Leão; Eurico, Luís
Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu (Zé Carlos) e Ademir da Guia; Edu (Ronaldo),
Madurga, Leivinha e Nei. Técnico – Osvaldo Brandão. Botafogo – Cao; Valtencir,
Brito, Osmar Guarnelli e Marinho Chagas; Carlos Roberto e Nei Conceição; Zequinha,
Jairzinho, Fischer e Ademir Vicente (Ferretti). Técnicos – Sebastião Leônidas. |
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