sábado, 8 de agosto de 2020

ACADEMIA DO PALMEIRAS BATE NACIONAL DE 1972



Foto: Blog Mauro Beting

O 2º Campeonato Nacional de Clubes, em 1972, passou de 20 para 26 participantes e os jogos aumentaram para 352. A média de público por jogo caiu para 17.591, mas a de gols foi superior, de 1,83 em 71 para 2,08 em 72, com um total de 731 gols marcados. Outra vez Dario, ainda no Galo, e Pedro Rocha, do São Paulo, dividiram a artilharia, ambos com 17 gols. E o segundo grande campeão brasileiro foi o Palmeiras, a inesquecível Academia de Leão, Dudu, Luís Pereira, Leivinha e Ademir da Guia, com o Botafogo em segundo.

Por ter melhor campanha que o clube carioca, o Palmeiras só precisava do empate naquela tarde de 23 de dezembro, no Morumbi. E mesmo sem o seu centroavante César Lemos – foi suspenso por 7 meses após se envolver em uma briga pelo Campeonato Paulista -, o Palmeiras tomou conta do jogo, envolveu o adversário com toques de bola e lançamentos para os velozes pontas Edu e Nei e só não marcou graças às ótimas defesas de Cao. 

Comandado pelo mestre Osvaldo Brandão, o Palmeiras, que já conquistara, invicto, o Paulistão 72, deu uma aula tática, “amarrou” o Botafogo e foi campeão com inteira justiça, apesar do ilusório 0 a 0 na final. Foram 30 jogos, com 16 vitórias, 10 empates e 4 derrotas, 46 gols a favor e 19 contra. A Academia de 72 era mesmo um timaço: em toda a temporada disputou 79 partidas e só perdeu 5.

 Fonte: Folha do Esporte - 07/02/1992

PALMEIRAS 0X0 BOTAFOGO, 23/12/1972, Morumbi.

Árbitro – Agomar Martins (RS).

Renda – Cr$ 649.445,00; Público – 52.287 pagantes.

Palmeiras – Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu (Zé Carlos) e Ademir da Guia; Edu (Ronaldo), Madurga, Leivinha e Nei. Técnico – Osvaldo Brandão.

Botafogo – Cao; Valtencir, Brito, Osmar Guarnelli e Marinho Chagas; Carlos Roberto e Nei Conceição; Zequinha, Jairzinho, Fischer e Ademir Vicente (Ferretti). Técnicos – Sebastião Leônidas.



  

Nenhum comentário:

Postar um comentário